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Grata<>Maju
Eu, o Velho Pai Apaixonado,
sempre quis doar aos meus o esforço do meu trabalho.
Escondia da Mulher e dos Filhos a verdadeira situação em que me encontrava.
Saía para trabalhar em Cidade Vizinha, para que não soubessem eles,
do desdouro deste "meu trabalho".
Envergonhava- me da minha situação de Pedinte, mas era bem mais fácil;
"era a minha vida de artista”.
Em minha valise de vendedor, iam minhas roupas andrajosas,
com a desculpa de que seriam doadas a quem precisasse...
Fiz minha vida à custa de embustes.
Fui mascateiro e esmolér na Cidade vizinha.
Comerciante rico!... constava em minha Cidade.
Quando tempo durou o meu disfarce? Anos...
Até que tudo tem um fim. E o meu chegou.
Enganando, fui enganado pelo destino.
"Morri em plena atividade”; em andrajos.
E em molambos fui entregue em minha Cidade Natal,
depois de estacionar em um necrotério público,
onde fui reconhecido por "minha rica esposa e vaidosos filhos",
que ao me verem em tão cruel situação, negaram-se a situar-me como Esposo e Pai...
Fui então enterrado como indigente como desconhecido que sempre fui.
Lição dura!... O que se leva da Vida?
Pouco aproveitei e minha situação prolongou-se para após a minha passagem.
Como vivi, recebi de volta o que mereci.
Penalizados pela minha cruel história, encontrei aqui,
ouvintes a quem narrei sem cessar a minha revolta, até que cansado, reconheci que
"Quem semeia vento, colhe tempestades”
“E um erro; é uma dívida para conosco mesmo.”
Fiquem em Paz.
Um Humilde Espírito
Psicografia: Maju
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